sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Como usar e configurar


Leve, compacto e silencioso, o concentrador de oxigênio portátil Freestyle oferece ilimitado suprimento de oxigênio. Possui um design diferenciado, com uma bateria interna e uma segunda, discreta, acoplada a um exclusivo cinto. Oferece funcionalidade para quem quer viver com segurança e ter horas adicionais de funcionamento do seu concentrador. Sinta-se livre para ir aonde quiser!


O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%. Destaca-se por ser portátil, leve e pela fácil manutenção.

Características
• Desenvolvido para oferecer soluções de oxigenoterapia portátil, o concentrador FreeStyle da marca AirSep garante a continuidade e a eficácia do tratamento do paciente.

Diferenciais e vantagens

• O paciente pode fazer uso do oxigênio em qualquer lugar, inclusive em viagens aéreas, sem precisar interromper suas atividades diárias

Características Técnicas:

Exigências elétricas: 120 / 220 Volts AC, 60 Hz, com Bateria Interna e Cabo de Energia Veicular
Bateria: 12 – 16 VDC
Valor do Fluxo: Variável de 1,0 a 3 LPM
Concentração de O2: 90 de 1,0 à 3 LPM
Dimesnsões: 21,8 cm x 15,5 cm x 9,1 cm
Peso: 2,0 Kg.
Opcional: Bateria externa (o cinto da bateria pesa 0,8 kg)

Descrição:
 O concentrador de oxigênio FreeStyle, tem como objetivo separar do ar ambiente as moléculas de oxigênio das de nitrogênio, e entregar ao usuário oxigênio com uma pureza de aproximadamente 94%.. Destaca-se por ser portátil e pela fácil manutenção.

Fabricante Air Sep

Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio  Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site  : www.physicalcare.com.br

Como usar e configurar


O concentrador de oxigênio portátil EverGo da Respironics é a solução de terapia de oxigênio que permite que pacientes ativos façam o que desejam.

Com uma duração de até 8 horas o EverGo é a solução no quesito liberdade, sua portabilidade oferece aos pacientes mais ativos a oportunidade de ir onde quiser, com a certeza de estar muito bem acompanhado pelo EverGo.

O concentrador de Oxigênio EverGo permite diminuir custos associado à terapia com oxigênio e dá total liberdade ao paciente pois é Portátil e possui Bateria Interna.

Especificações


- Alimentação CA: 120 V 60 HZ

- Consumo de Energia: 350W

- Concentração de Oxigênio: 45 dBA

- Dose pulso de administração de oxigênio: 14 kgs

- Peso: 0,5 a 5 lpm

- Dimensões

- Nível Sonoro

- Filtros

- Temperatura Operacional

- Pressão de Saída

- Alarmes e Indicadores: 5,5 psi

Fácil manuseio, permite ao paciente se locomover com tranqüilidade além da facilidade de instalação.

Com centenas de milhares de unidades em uso diário ao longo do mundo, este concentrator é conhecido pelo alto desempenho, manutenção fácil, e confiança incomparável.

Trava de fluxo e outras características sem igual fazem este um concentrator de escolha entre os pacientes de hoje e provedores de equipamento.



Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

Como usar e configurar


O Concentrador de Oxigênio EverFlo da Respironics, menor e mais leve, com desenho elegante e ergonômico, é mais fácil de guardar, movimentar e transportar. Além disto, é um dos diapositivos mais silenciosos e econômicos. Filtros de grande durabilidade (dois anos) e menos partes móveis para serem mantidas. Projetado para proporcionar um funcionamento consistente e sem problemas.
O concentrador de Oxigênio EverFlo diminui custos associado à terapia com oxigênio e supre necessidades de oxigênio para pacientes até 5 lpm.
É um equipamento leve, com baixo consumo elétrico e baixo ruído.
Informações do Produto

O Concentrador de Oxigênio EverFlo da Respironics, menor e mais leve, com desenho elegante e ergonômico, é mais fácil de guardar, movimentar e transportar. Além disto é um dos dispositivos mias silenciosos e econômicos. Filtros de grande durabilidade (2 anos) e menos partes móveis para serem mantidas. Projetado para proporcionar um funcionamento consistente e sem problemas.

Especificações:

- Alimentação: 120 V60 Hz
- Consumo elétrico: 350 Watts

- Pureza de O2 (5 l/min): 93% (+/- 3%)

- Capacidade: 0,5 a 5 litros/minuto

- Pressão de saída: 5,5 psi

- Peso: 14 Kg

- Nível de ruído típico: 45 dBA

- Dimensões (Alt x Larg x Prof): 59 x 38 x 24 cm)
- Níveis de alarme OPI: Baixo (82%) e Muito Baixo (70%)


Condições ambientais*:

- Temperatura: 12 a 32 ºC
- Umidade: até 95%

- Altitude: 0 a 2300 metros

* pode operar em outras condições, sujeito a variações na concentração O2.


Fabricante: Respironics


Para saber como usar e configurar o equipamento Concentrador de Oxigênio Portátil Freestyle, você pode entrar em contato com a equipe de fisioterapeutas da Physical Care entre no site: www.physicalcare.com.br

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Conheça os Perigos da poluição para nossa saúde

 
 O patologista Paulo Saldiva, da Faculdade de         Medicina da USP e do Instituto do Coração (Incor), respondeu a mais perguntas sobre poluição na sequência do Bem Estar desta segunda-feira (12).

A qualidade do ar costuma piorar ainda mais no inverno, pela dificuldade de dispersão dos poluentes e pela sobrecarga do organismo (e das vias aéreas, mais especificamente) em decorrência das condições climáticas.

Processos inflamatórios de origem alérgica, como rinite, sinusite, bronquite, asma, conjuntivite e otite, podem ser agravados pela poluição, ressaltou o especialista. Respirar pela boca pode piorar ainda mais a situação, já que dessa forma o ar passa sem filtro, cuja função é do nariz.

As crises alérgicas podem ser amenizadas quando a pessoa vai para cidades com ar mais puro. De acordo com Saldiva, o envelhecimento pulmonar pode se acentuar em regiões muito secas, com queimadas, como o Centro-Oeste.

Esses extremos climáticos também podem causar sangramentos no nariz, secura na garganta e congestão nasal. E não se deve deixar de praticar esportes mesmo em cidades poluídas, já que o ganho cardiovascular do indivíduo é maior que os malefícios provocados nas vias respiratórias. A única dica é evitar períodos entre as 10h e 16h e locais onde há muita concentração de poluentes, como corredores de tráfego.

Saldiva explicou também que os efeitos da poluição a longo prazo podem ser – além de quadros alérgicos – pneumonia, infarto e câncer de pulmão. Segundo ele, 4 mil pessoas morrem a mais por ano com essas doenças só na cidade de São Paulo, por causa da poluição. De todos os casos de câncer de pulmão na capital, 80% são motivados por poluentes, e os outros 20% pelo cigarro, comparou o patologista.

Se a capital paulista virasse Curitiba, por exemplo, ganharia uma média de expectativa de vida de 3,5 anos. Como política de saúde pública, ele acredita que é melhor reduzir a poluição do que o fumo. Mas as pessoas, em geral, preferem ter carro e não fumar.

O médico falou, ainda, sobre queima de folhas e lixo, que é proibida, mas não há fiscalização no país. Na sequência, ele destacou que a maioria das capitais brasileiras ainda não tem estações de monitoramento de qualidade do ar.

O principal desafio do homem hoje, segundo Saldiva, é regular o que come, bebe e inala. Em seguida, ele mencionou a importância de beber água regularmente, principalmente entre idosos e crianças.

Toalhas e baldes com água devem ficar nos ambientes em períodos de maior secura, que vão das 10h às 17h. Escritórios, quartos de idosos, crianças, creches e escolas são os locais que mais precisam de umidade.

Por fim, Saldiva disse que a poluição também prejudica a qualidade da lágrima nos olhos, além de dar mais conjuntivite química. A consequência é uma vermelhidão ou inflamação ocular. Usar soro, colírio sem medicamento ou lágrima artificial é uma boa opção.

O especialista também afirmou que os pelos do nariz funcionam como um filtro de poeira de terra e areia, que são maiores. Já as nanopartículas da poluição urbana, que não é vista a olho nu, não são detidas por essa barreira natural.

Entrevista no G1 com o patologista Paulo Saldiva

Fonte: G1.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A menopausa aumento os riscos de Distúrbios do Sono


Estudo aponta que após a menopausa aumentam em 50% as chances das mulheres terem insônia e queixas de ronco.

Tratamentos complementares como ioga, RPG e acupuntura podem ajudar muito na melhoria da qualidade sono na menopausa.

O estudo foi feito pela pesquisadora Helena Hachul no Instituto do Sono/Unifesp e avaliou 931 mulheres de 50 a 65 anos na cidade de São Paulo com queixas de diversos de problemas de sono. Comparando mulheres na pré-menopausa com mulheres na pós-menopausa, as queixas de ronco e de  menopausa respiratório foram respectivamente de 81,9% e 37,4% contra 68,8% e 28,9% nas mulheres na pré-menopausa.

A pesquisa consistiu na elaboração de um questionário sobre sono, menopausa, ciclo menstrual e polissonografia (exame que revela se a pessoa tem algum distúrbio relacionado ao sono). A insônia, por causa da perda hormonal, e a apneia, pela diminuição da progesterona - um hormônio estimulante, são os problemas mais frequentes nessa fase da vida da mulher. Os distúrbios de sono no período pós-menopausa, segundo a pesquisadora, atingem seis em cada dez mulheres e cerca de 50% das mulheres com queixa de insônia apresentam um distúrbio respiratório do sono.

Tratamentos alternativos
Uma noite tranquila de sono está também relacionada diretamente ao dia a dia da mulher na pós-menopausa. Alguns fatores indicam a necessidade de orientação médica: indisposição na hora das atividades cotidianas, dores de cabeça e sono fragmentado durante a noite são indicativos de alguma alteração no organismo.

A médica responsável pelo ambulatório de distúrbios do sono no climatério da Unifesp, Helena Hachul, destaca ainda os aspectos positivos da utilização da medicina alternativa, como massagem terapêutica, ioga, fisioterapia, RPG, psicoterapia, e acupuntura, além da questão nutricional, que podem contribuir de forma decisiva na hora do tratamento para os distúrbios relacionados com a menopausa. "Apostamos que será uma tendência. O distúrbio do sono não pode ser encarado apenas como uma questão orgânica. Temos que olhar a mulher como um todo. Nesse contexto, a medicina alternativa e complementar pode ser valiosa para melhorar a qualidade de vida e, consequentemente, uma noite de sono", explica a médica.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Apneia do sono, aumenta o risco de derrame em homens


A apneia do sono triplica os riscos de derrame em homens, de acordo com estudo feito pela Universidade Western Reserve, nos Estados Unidos, que analisou mais de 5.400 pessoas com idade acima dos 40 anos que não tinham histórico de acidente vascular cerebral.


O estudo, publicado no American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine, também mostrou que o aumento do risco de AVC em mulheres com
apneia do sono foi signicativo apenas em casos de apneia grave.

Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores submeterem os participantes a um teste padrão de sono em casa, para determinar se eles tinham apneia do sono e determinar o grau de gravidade. Depois, os pacientes foram acompanhados por cerca de nove anos e, durante esse período, 193 tiveram derrames, 85 homens de 2.462 inscritos e 108 mulheres em 2960.

De acordo com os pesquisadores, apesar dos dados apontarem que mais mulheres tenham sofrido um AVC, em comparação com os homens que não sofrem com o problema da apneia, os números de derrame do público masculino foram relativamente maiores.

Os cientistas disseram que a causa mais provável desses resultados, está ligada a maior duração da apneia do sono em homens do que em mulheres. Além disso, os homens podem desenvolver a síndrome mais cedo e, por isso, ficam mais tempo sem tratamento, uma vez que as complicações só começam a aparecer em idade avançada.

Mais de 15 milhões de acidentes vasculares cerebrais ocorrem em todo mundo a cada ano e, cerca de um terço são fatais. O estudo mostrou que o aumento do risco de derrame em pessoas com apneia existe mesmo sem outros fatores de risco, como peso, pressão elevada, diabetes e tabagismo.

Pesquisas anteriores já mostraram que essa síndrome obstrutiva do sono está associada também ao aumento dos riscos de hipertensão, ataque cardíaco, irregularidade nos batimentos do coração, obesidade e diabetes.

Os médicos ressaltaram, em comunicado à imprensa, que a investigação sobre os efeitos da apneia é importante para obter uma maior compreensão de como o sono afeta a saúde, e assim, a ciência descobre possibilidades de tratamentos que prolonguem a vida das pessoas.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Depressão materna causa distúrbio de sono em bebês



A cada novo estudo descobre-se que a ligação entre mães e filhos pode ser ainda maior. Uma pesquisa publicada no jornal Sleep neste mês sugere que os bebês de mulheres com depressão estão mais suscetíveis a sofrer distúrbios do sono.

Para chegar a tal constatação, cientistas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acompanharam 18 crianças saudáveis a partir de duas semanas após o nascimento até os seis meses de idade. As mães de sete dessas crianças não tinham histórico pessoal ou familiar do problema, e as das outras 11 foram diagnosticadas depressivas ou com níveis elevados de sintomas.

Os filhos das mulheres sem a neurose foram classificados como de baixo risco, enquanto o restante de alto risco. Após a análise, constatou-se que os integrantes do segundo grupo demoraram mais para conseguir dormir, tiveram menos sono eficiente e com maior interrupção durante a noite.

De acordo com uma das autoras da pesquisa, Roseanne Armitage, o dano pode ser reversível. "Achamos que podemos desenvolver uma intervenção comportamental e ambiental para melhorar a duração do sono e o ritmo circadiano ciclo biológico diário do corpo nas crianças de alto risco", disse. "Se são os hormônios maternos a 'causa' dos problemas de sono nas crianças, ainda não se sabe. Pode ser genético, hormonal ou os dois. Independentemente da causa, os problemas ainda podem ser modificados, já que a regulação do cérebro na infância é muito receptiva", complementou.

Resta determinar se o distúrbio de sono infantil confere um maior risco de desenvolver depressão precoce, conclui o estudo. Segundo site Science Daily, que divulgou a reportagem do Sleep, pesquisas anteriores indicaram que problemas noturnos não tratados na infância podem se tornar crônicos.

Fonte: Terra.com

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Obesidade e sono, tem tudo a ver!


Com a correria do dia a dia, as exigências da sociedade moderna  com serviços que devem funcionar 24h, trabalho, internet, globalização foi se intensificando o desencontro entre os horários convencionais e os criados para atender necessidades específicas, além da redução nas horas de sono.

Essa dessincronização pode levar a distúrbios do ritmo circadiano, iniciando pelo ritmo vigília-sono.

Na maioria dos casos, o corpo humano é exposto ao estresse contínuo a partir de tentativas de se adaptar, o mais rapidamente possível, às diferentes horas de trabalho, viagens ou noites sem dormir.

Estudos recentes mostram que alterações neste ritmo influenciam aspectos relacionados à ao equilíbrio das funções do corpo, como o controle da glicemia, a liberação dos hormônios responsáveis pela fome e saciedade e o controle do peso.

Uma pessoa com distúrbio do sono fica indisposta e sonolenta o que dificulta a prática de atividade física e as alterações metabólicas dificultam a perda de peso e diminuem o gasto de energia.

Estudos demonstraram que a privação de sono leva ao aumento da fome e maior consumo de alimentos ricos em gordura e em carboidratos isso pode ser um resultado da alteração dos hormônios que regulam a fome, como a grelina e a leptina.

Durante o sono, os níveis de leptina aumentam, sinalizando que temos energia suficiente para o momento. Na privação de sono esta regulação passa a diminuir os níveis de leptina, resultando assim em aumento da fome e do armazenamento das calorias ingeridas.

O outro hormônio relacionado ao sono e ao peso é a grelina que é responsável por informar ao cérebro quando você precisa comer.

Durante o sono, os níveis de grelina diminuem, porque ao dormir você requer bem menos energia do que quando está desperto.

Pessoas que não dormem o suficiente acabam tendo muita grelina. O corpo interpreta que estaria com fome e precisando de mais calorias. Assim, automaticamente, começa a economizar e reduz a queima de calorias. Por isso preste atenção à duração e qualidade de seu sono, ele pode ser um fator importante para o controle do seu peso.

Dicas para ter uma boa noite de sono:

• Faça refeições leves no período da noite: Escolha alimentos como verduras, legumes e pequenas porções de grãos e massas. Se for um lanche, opte por pães integrais com patês ou geléias, evitando os recheios gordurosos e “pesados”.

• Se estiver com dificuldades para dormir, tome uma bebida quente: Leite morno ou um chá são ótimas opções.

• Para se sentir mais tranqüilo, você pode tomar chás ou cápsulas à base de Passiflora ou Mulungu, são plantas que têm efeito sedativo, acalmando naturalmente. Essa plantas fitoterápicas acalmam durante o dia e proporcionam um sono mais tranqüilo.

• Pratique exercícios físicos: Eles ajudam na liberação de certos hormônios que regulam o sono e deixarão seu corpo cansado na hora de dormir.

• Evite dormir logo após o jantar, o ideal é dar um intervalo de 3 horas antes de dormir.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Sonilóquio (Falar dormindo)


O sonilóquio é um dos distúrbios do sono mais encontrados entre as crianças. Ele acontece quando a criança fala, murmura ou grita durante o sono.
Um pouco mais da metade delas já teve sonilóquios esporádicos, ao menos uma vez por ano. Sendo que só 10% delas apresentam sonilóquios com freqüência, pelo menos uma vez na semana. Não existe nada que comprove que ele seja mais presente em meninos ou meninas.

Nos pré-adolescentes, registra-se uma média de 7% dos pais que afirmam que seus filhos falam durante a noite. Na faixa etária dos 19 anos, 61,5% dos pais relataram que o filho já teve sonilóquios e que em metade deles ainda persistia.

A altura da voz, intensidade e complexidade das construções de frases são variáveis, mas com freqüência são murmúrios sem significado e sem concisão de idéias. Isso não impede que em alguns acessos, as crianças ou os adultos falem frases curtas com coerência.

Os sonilóquios normalmente se limitam a alguns segundos, mas existem casos em que a pessoa fala e murmura durante horas, sem parar. Em alguns casos, ao ser perguntado, o paciente irá responder geralmente frases simples, estereotipadas, com relativa concisão de idéias.

As pessoas que são acordadas logo após um sonilóquio podem ou não se lembrar do que disseram. Isso depende de qual estágio do sono ocorreu o sonilóquio. Durante os estágios NREM, ele não se lembrará de nada e despertará confuso. Já no estágio REM, ele se recordará e irá saber sobre quais assuntos foi questionado. Nas polissonografias pode-se notar que os sonilóquios surgem em diferentes estágios do sono: Um terço deles no estágio 1; 35% no estágio 2; 17% no estágio 3; 8% no estágio 4 e 7% no estágio REM. Pode se deduzir então, que na maioria dos sonilóquios as pessoas não lembram o que disseram.

Comumente o sonilóquio não é tratado com nenhuma terapia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Pesadelo é um distúrbio do sono?



"O pesadelo é um dos distúrbios do sono e normalmente está relacionado à qualidade vida de cada indivíduo". Essa é a definição do psiquiatra dr. José Hélio, da Clínica São Camilo de Lelis, acostumado a receber em seu consultório muitas pessoas com esse tipo de problema. Os sonhos assustadores ou as interrupções do sono resultantes dos despertares causam sofrimento significativo ao indivíduo ou acarretam disfunção social ou ocupacional.

Segundo José Hélio, o sono normal tem características e estrutura normais, e a partir do momento que esses aspectos sofrem qualquer alteração, passam a se manifestar das mais variadas formas, como insônia, pesadelos, sonhos tristes, sonhos angustiantes e várias outras formas.

As características do pesadelo não tem nenhuma relação com a idade, cultura ou gênero do indivíduo, ao contrário do pânico que é mais comum entre os jovens e mulheres.

CRIANÇAS - Quando se trata de prevalência do distúrbio, o dr. José Hélio lembra que ele é mais presente em crianças do que adultos e explica. "É muito comum nas crianças até mesmo pelas próprias fantasias que elas criam", assegurou.

Um despertar noturno pode trazer muito mais angústias para uma criança do que para um adulto, segundo o dr. José Hélio. "É porque a criança é mais fantasiosa. O adulto já racionaliza melhor as coisas e tem uma idéia formada da situação", explicou.

PESADELO OU TERROR NOTURNO? - Eis a questão. Segundo o dr. José Hélio, existem algumas divergências. O transtorno do pesadelo aparece mais como sendo um resultado de um transtorno de ansiedade, enquanto o transtorno do terror noturno é um ciclo que é comum na criança, que se caracteriza quando a criança acorda com o pavor da situação vivenciada no meio da-noite.

Embora não tenha uma relação direta com o indivíduo sonâmbulo, o dr. José Hélio disse que é comum encontrar em crianças que tem terror noturno alguma coisa associada ao sonambulismo.

UM ALERTA - Se por um lado o álcool é tido como um facilitador do sono, por outro ele dificulta a manutenção desse período e conseqüentemente o indivíduo que faz uso de bebida alcoólica muitas vezes terá facilidade de conciliar o sono, mas encontrará inúmeras dificuldades para manter esse estágio. "É comum em indivíduos que fazem uso de bebida alcoólica o aparecimento de pesadelos e sonhos ruins", comentou.

O DIA SEGUINTE - Para quem tem uma noite de distúrbios, o dia seguinte é um pouco complicado. A pessoa se mostra mais tensa, um pouco irritada e extremamente insensível. "A gente precisa ter um repouso no sono. São vários estágios e se o indivíduo tem pesadelos, esse estágio não se completa. Conseqüentemente, ele terá um dia com repercussões físicas, psíquicas e orgânicas para ele.

CONSELHO - O pesadelo é um distúrbio do sono e o dr. José Hélio aconselha àquelas pessoas que convivem com esse tipo de problema a procurar um tratamento e fazer uma avaliação. "O sono é plenamente tratável e nós temos que buscar como está sendo o sono do indivíduo, o que está atrapalhando o seu sossego".

Na falta de um tratamento adequado, o psiquiatra aconselha uma saída um pouco mais em conta - um ritual - onde o indivíduo pode programar sempre a mesma hora para se alimentar e para dormir, embora reconheça que é muito difícil.

A falta de acomodações adequadas ou qualquer tipo de barulho contribuem para um mau sono. O dr. Hélio aconselha um ritual para que se tenha uma boa noite de sono e descanso, embora reconheça que é muito difícil.


Para os que pensam que dormindo normalmente oito horas por dia está livre de pesadelos está enganado, segundo o dr. José Hélio. "Essas pessoas também têm pesadelo, mas somente no outro dia é que vai se lembrar que houve algum sonho no correr da noite que não foi satisfatório", justificou.

Fonte: O mossoroense

Bruxismo do Sono


Bruxismo do Sono (BS)

O bruxismo do sono (BS) é categorizado de acordo com a Classificação Internacional dos Distúrbios do Sono proposta pela Academia Americana de Medicina do Sono como uma parassonia, isto é, um distúrbio que se sobrepõe ao processo de sono sem no entanto ser um distúrbio do sono.

O BS compreende movimentos rítmicos, estereotipados e periódicos de ranger e/ou apertar os dentes, decorrentes da contração dos músculos masseteres durante o sono, a qual pode ser tônica (ranger) ou fásica (apertar).

Critérios para o Diagnóstico do BS:
  1. Queixa clínica de ranger ou apertar dos dentes durante o sono.
  2. Dor ou desconforto na musculatura mastigadora, principlamente os masseteres.
  3. Sons associados ao bruxismo relatado por familiares.
  4. Desgaste dental ou facetas brilhantes nas restaurações.
  5. Alterações das estruturas periodontais.
  6. Hipertrofia da musculatura da mastigação, principalmente músculo masseter.
  7. Dor de cabeça, dor orofacial.
  8. Disfunção da ATM (?)
    Bruxismo Diurno (BD)

    O bruxismo que ocorre durante a vigília ou bruxismo diurno (BD) e o bruxismo durante o sono (BS) são entidades clínicas diferentes que ocorrem em distintos estados de consciência (vigília e sono), com diferentes etiologias, devendo, portanto, ser diferenciadas porque necessitam de estratégias de tratamentos diferentes.
    O BD é semi-involontário, apresentando contrações episódicas da musculatura da mastigação, mais comumente com cerrar ou ranger os dentes; é também geralmente causado por outras condições médicas (por exemplo: neurolépticos, distonias, etc.).

    segunda-feira, 19 de setembro de 2011

    Tire suas dúvidas sobre a apnéia do sono

    De acordo dados do Ministério da Saúde, cerca de 50% da população brasileira se queixa de qualidade de sono ruim e 33% sofre de apneia do sono, dificuldade de respiração que pode ter conseqüências muito graves, incluindo uma parada cardíaca. Acordar no meio da noite com sufocamento e sensação de que o corpo não descansou o suficiente são alguns sinais deste problema. Mas existem outros e, para saber se você é capaz de reconhecê-los.


    Apneia do sono e ronco são a mesma coisa?
    O ronco é um sinal de que há dificuldades respiratórias durante o sono. Há uma espécie de campainha na garganta, chamada úvula, e a vibração dela provoca o ronco. A posição em que você dorme favorece o ronco. A pior de todas é de barriga para cima, porque a úvula fica sob pressão dos músculos do pescoço e da língua. Já a apneia do sono é o estágio mais avançado do ronco e acontece quando a passagem do ar pela garganta está totalmente obstruída e há interrupção da respiração. Cada episódio da apneia dura, no mínimo, 10 segundos. Dependendo da gravidade do problema, pode chegar a 1 minuto e meio. É neste momento que a pessoa acorda com a sensação de sufocamento por causa da falta de ar. Logo, o ronco é o barulho que ouvimos por conta da vibração da úvula. Já a apneia é o episódio de parada respiratória em si.

    Todo mundo que ronca tem apneia do sono?
     Quem ronca não, necessariamente, apresenta apneia do sono, mas pode desenvolvê-la. O melhor jeito de fazer diagnóstico é a partir do chamado exame do sono. O paciente tem o sono monitorado e avaliamos as condições respiratórias, cardíacas e cerebrais.

     O ronco pode causar apneia?
    Cerca de um terço das pessoas que roncam acabam desenvolvendo apneia. Isso acontece em cerca de cinco anos, de acordo com os médicos, mas pode ser evitado. Quando o ronco é muito alto, já passou da hora de buscar ajuda.

     A obesidade é a única causa da apneia?
     O sobrepeso, ao dificultar a respiração, favorece causas de apneia. Mas há outros fatores relacionados ao problema. No caso dos homens a própria testosterona contribui para a apneia, pois causa um relaxamento natural dos músculos. Além disso, tecido gorduroso acumulado ao redor do pescoço, no tórax e no abdômen dificultam a respiração, causando apneia. Apneia e obesidade andam juntas: a qualidade ruim do sono desorganiza o metabolismo e prejudica a síntese de vários hormônios, agravando a obesidade.

     Estresse pode causar apneia do sono?
    Indivíduos com a língua muito grande, com o queixo pequeno ou voltado para trás estão mais suscetíveis ao ronco e à apneia do sono. Isso porque esta anatomia pode prejudicar a passagem de ar pelas vias aéreas superiores, causando a apneia. Quem apresenta o pescoço largo, por causa do acúmulo de gordura, também é mais suscetível às paradas respiratórias noturnas. O limite para a circunferência do pescoço é de 42 cm para os homens e 38 cm para as mulheres. Existem radiografias para detectar essas alterações anatômicas, simplificando o diagnóstico e o tratamento com aparelhos ortodônticos.

     Os homens sofrem mais com a apneia do sono?
      A cada mulher que ronca há três homens sofrendo com o problema no Brasil. A proporção só tende a se igualar quando elas entram na menopausa, pois as alterações hormonais deixam o metabolismo mais lento e favorecem o sobrepeso. Com isso, a gordura pode se acumular ao redor do pescoço e do quadril, gerando a apneia.

    Crianças também sofrem de apneia?
    A situação mais comum que provoca o ronco e a apneia é o aumento de amígdalas da criança. Mas obesidade e formato da língua, pescoço e queixo também podem contribuir para o aparecimento da doença.

    Quem sofre de apneia dorme mal? 
     O ronco interrompe o sono e causa microdespertares, prejudicando o descanso. Quem tem apneia dorme mal, por que não respira direito e, assim, não repõe as energias.

     Apneia do sono prejudica rendimento no trabalho?
    A pessoa que sofre de apneia tem o sono constantemente interrompido ao longo da noite e, por causa disso, não consegue atingir os estágios mais profundos do sono. Sonolência diurna, irritabilidade, fadiga, perda de memória, dificuldade para se concentrar ou absorver novas informações e maior facilidade de sofrer graves acidentes de trânsito e trabalho são efeitos de uma noite mal dormida.

     Apneia pode causar outras doenças?
    Quando não é tratada, a apneia pode favorecer casos de hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva, ou seja, o coração não consegue bombear o sangue para o resto do corpo. A passagem do ar pela faringe fica obstruída durante o episódio de apneia e, por causa disso, o organismo libera adrenalina como reação de defesa. Em resposta à descarga de adrenalina, os vasos sanguíneos se contraem e há menos espaço para o sangue circular. O aumento da pressão acontece porque o volume sanguíneo precisa correr mais rápido por essas vias contraídas. A apneia também pode favorecer casos de diabetes tipo 2, pois é durante o sono que o corpo estabiliza os índices glicêmicos. Quem sofre de apneia ou dorme mal sofre com o descontrole do nível de glicose. Os indivíduos com distúrbios respiratórios do têm 3 vezes mais chances de enfartarem e aumentam em 7 vezes o risco de se envolverem em acidentes de trânsito e de trabalho do que as pessoas sem esses problemas.

     Apneia do sono tem cura?
    A terapia mais eficiente conta com aparelhos bucais que provocam um leve avanço no queixo, evitando que a língua deslize para trás e obstrua a passagem do ar durante o sono. Exercícios fonoaudiológicos para tonificar a musculatura da garganta; o CPAP (tratamento que injeta ar pelo nariz por meio de máscara nasal) e as cirurgias de correção e desobstrução de nariz são outras opções. Também indicamos a reposição hormonal quando o problema surge na menopausa e a modificação de hábitos noturnos, como não comer muito gordurosos antes de dormir, não dormir em frente à televisão ou exposto a sons muito altos.

     Fazer exercícios físicos melhora a apneia?
     A prática de exercícios físicos, aliada a uma dieta balanceada, emagrece. Isso pode ajudar na cura da apneia quando o problema estiver relacionado à obesidade ou ao excesso de gordura volta do pescoço.


     Comer muito antes de dormir provoca crises de apneia?
     Comer muito, antes de dormir, prejudica o sono - principalmente quando a refeição é composta por alimentos gordurosos. Isso porque o cérebro continua recebendo estímulos para dar andamento à digestão, aumentando as chances de insônia. A sensação de peso no estômago também incomoda, prejudica o sono e pode levar ao ronco ? caso os alimentos ainda estejam parados no início do tubo digestivo. Porém, não é a causa de apneia.

    Globo News/Veja esta matéria e saiba o que causa os distúrbios do sono, e qual o melhor tratamento.

     

    
    
    Procure sempre um especialista!

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Você sabe o que é Terror Noturno?

    Pesadelos são parte da natureza humana, entretanto, existe um tipo raro de fenômeno ameaçador durante o sono que não é exatamente como um pesadelo. Ele é chamado de "terror noturno"ou "Pavor Nocturnus" e é um severo distúrbio do sono, consistindo de ataques de terror agudo emergindo do sono profundo sem sonhos.

     É acompanhado por violentos movimentos corporais, agitação extrema, gritos, gemidos, falta de ar, suor, confusão, e em alguns casos, fuga da cama ou do quarto, comportamento destrutivo e agressão dirigida a objetos ou contra eles mesmos ou outras pessoas. Feridas, fraturas e lesões podem ocrrer em consequência.

    O terror noturno ocorre durante a fase do sono não-REM, geralmente dentro de uma hora após o sujeito ir para a cama. Um episódio pode acontecer em qualquer lugar e durar de cinco a vinte minutos enquanto o sujeito ainda está sonolento. Os olhos podem se abrir. O paciente geralmente é incapaz de se lembrar de qualquer coisa após o acontecido.
    Terror noturno pode coincidir com sonambulismo, em cujo caso andar e correr ocorre em conjunção com gritos, saltos e agitação violenta.

    Durante o ataque de terror noturno, existe uma superativação do sistema nervoso autônomo simpático, incluindo dilatação das pupilas, sudorese, aumento nas taxas respirátórias e cardíaca, e aumento na pressão arterial. A taxa do coração (taquicardia) pode aumentar até 160 a 170 batimentos por minuto (o normal geralmente é de 60 a 100 no adulto), os quais são maiores que aqueles ocorrendo durante os episódios de estresse mais severos.


    Diagnóstico

    Os seguintes os critérios são usados para diagnosticar o distúrbio do terror noturno:

    • Episódios repetitivos de despertar abrupto do sono, geralmente durante o primeiro terço de hora de sono, começando com um grito de pânico;
    • Medo intenso e sinais de excitação autonômica;
    • Não-responsividade relativa aos esforços para confortar a pessoa durante o episódio;
    • O paciente lembra-se de um sonho não-detalhado e existe uma amnésia (esquecimento) do episódio;
    • O episódio causa sofrimento ou prejuízo na vida social, trabalho ou outras áreas importantes da vida;
    • O distúrbio não é devido aos efeitos diretos de uma droga de abuso ou medicação, ou condição médica geral.


    As Causas do Terror Noturno

    As causas do terror noturno ainda são desconhecidas, mas é acreditado ser fisiológico e não psicológico. Ansiedade extrema, estresse e conflitos, conscientes ou subconcientes são fatores facilitadores. Em crianças, a precipitação de eventos traumáticos, febre e distúrbio emocional pode exibir um papel.
    Algumas teorias biológicas do terror noturno apontam para uma imaturidade do sistema nervoso como possível causa, mas ela não foi comprovada.
    Adultos podem experenciar episódios semanalmente, e algumas vezes, várias vezes na semana. O distúrbio pode levar anos para desaparecer e o tratamento é mais difícil.


    Tratamento

    A primeira conduta a ser tentada é minimizar o estresse e os fatores pré-disponentes, tais como irregularidades do tempo de ir para a cama e do tempo de despertar, e comer alimentos condimentados ou gordurosos antes de ir para a cama. No caso em que o paciente está tomando qualquer droga pré-disponente, ela deve ser suspensa gradualmente. Psicoterapia a longo prazo frequentemente é necessária. Técnicas de hipnose e biofeedback também podem ajudar. Certas drogas psicoativas tais como os antidepressivos tricíclicos e benzodiazepinas (diazepam) podem ser usados para o controle a curto prazo do terror noturno, mas o seu resultado não é certo e deve ser evitado quando possível.

    O tratamento também deve ter como objetivo proteger o paciente de possíveis danos contra ele mesmo e contra os outros. Agressão a outras pessoas pode ser evitada por fazer o indivíduo dormir sozinho e dispositivos eletrônicos podem ser usados para despertar o paciente com um alarme de som alto quando o movimento do corpo indicativo de um episódio de terror noturno ocorrer. Um engenheiro eletrônico, após sofrer um destes episódios, em que destruiu os móveis e objetos de seu quarto e quebrou um braço, inventou o "olho elétrico": um raio infravermelho invisível colocado 30 cm acima da cama, o qual é interrompido quando a pessoa se senta sobre a cama, e então dispara o alarme. fechando a porta e janelas do lado de fora também ajuda a prevenir pacientes de deixar o quarto durante os episódios de terror noturno.

    terça-feira, 13 de setembro de 2011

    O que é Insônia? Quais as suas causas?



    Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões:


        *Dificuldade em cair no sono

    *Levantar freqüentemente durante a noite com dificuldade de voltar a dormir

    *Acordar muito cedo

    *Sono não restaurador


    Insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme ou quanto tempo leva para cair no sono. Indivíduos geralmente variam em suas necessidades de sono. Insônia pode causar problemas durante o dia como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e irritabilidade.


    Insônia pode ser classificada como transiente (curto-prazo), intermitente (vem e vai), e crônica (constante). Insônia que dura desde uma noite até algumas semanas é classificada como transiente. Caso os episódios de insônia transiente ocorram de tempos em tempos, classifica-se como intermitente. A insônia é considerada crônica se ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.

    Certas condições parecem tornar indivíduos mais susceptíveis à insônia. Exemplos destas condições incluem:



    *Idade avançada (insônia ocorre mais freqüentemente depois dos 60 anos).

    *Sexo feminino.

    *Histórico de depressão.



    Caso outras condições (como estresse, ansiedade, problema médico ou uso de alguns medicamentos) ocorram junto com as listadas acima, há maior probabilidade de insônia.

    Há varias causas de insônia, sendo que a transiente e intermitente geralmente ocorrem em pessoas que estão temporariamente vivenciando uma ou mais das situações abaixo:


    * Estresse.

        *Ambiente barulhento.

    *Mudanças no ambiente ao redor.

    *Problemas no horário de dormir/acordar como aqueles decorrentes de "jet lag".

    *Efeitos colaterais de medicamentos.


    Insônia crônica é mais complexa e geralmente resulta de uma combinação de fatores, incluindo os decorrentes de desordens físicas ou mentais. Uma das causas mais comuns de insônia crônica é a depressão. Outras causas incluem artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apnéia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo. Porém, insônia crônica pode ser devida a fatores de estilo de vida, incluindo o mal uso de cafeína, álcool e outras substâncias; estresse crônico; e ciclos quebrados de sono/despertar como por exemplo em conseqüência de trabalho noturno ou em turnos.


    Adicionalmente, os comportamentos a seguir têm mostrado perpetuar a insônia em algumas pessoas:


    *Expectativa e preocupação de ter dificuldade para dormir.

    *Ingestão de quantidade excessiva de cafeína.

    *Beber álcool antes do horário de dormir.

    *Fumar cigarro antes do horário de dormir.

    *Soneca excessiva de manhã ou de tarde.

    *Horários de dormir/acordar irregulares ou continuamente alterados.

    Esses comportamentos podem prolongar a insônia existente ou ser responsáveis pelo seu aparecimento. Interromper esses comportamentos pode eliminar a insônia.

     Fonte: Uol.com

    segunda-feira, 12 de setembro de 2011

    Qual é o melhor colchão para se dormir?



    O que é um colchão ortopédico ou semi-ortopédico? Qual o melhor colchão para se dormir, um confortável ou o firme, que não entorta a coluna? Segundo o ortopedista Nelson Elias, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, pouco importa o tipo de colchão, desde que seja confortável.


    Para ele, as causas das dores na coluna não estão apenas no tipo de colchão com que se dorme, mas em outros fatores que interferem nas contrações musculares e que podem relacionados a problemas de coluna, renais, de útero, de ovário, de pulmão ou até a questões emocionais.

    "Às vezes, as tensões musculares são apenas resultado do dia a dia", explica. "Dor na coluna é a segunda maior reclamação nos consultórios, só perde para as dores de cabeça", opina o médico, com base em sua experiência e na dos colegas.

    Por isso, em sua opinião, mais importante do que procurar colchões ortopédicos são as orientações preventivas para evitar lesões musculares e maus hábitos posturais. Por exemplo, dobrar o joelho quando for pegar algum objeto no chão em vez de abaixar a coluna, tomar cuidado ao pegar peso ou cuidar para não acumular gordura na barriga.

    Caso as dores já tenham se instalado e permaneçam por muito tempo, ele sugere que, primeiramente, se consulte um ortopedista antes de culpar o colchão, pois é preciso conferir todas as hipóteses. "Muitas vezes, o paciente não tem um problema de coluna, mas um pequeno desvio, comum à maioria das pessoas, e que não atrapalharia em nada. Mas por ele desconhecer o próprio corpo, precisa se acomodar melhor com a estrutura de seus ossos, encontrar uma postura mais adequada, desfazer hábitos de contração muscular", explica a professora de educação física Rejane Benaduce.

    No caso de haver problema de coluna, as dores podem estar sendo influenciadas pelo desgaste natural do osso ou por desvios resultantes do processo de crescimento e que, portanto, não podem mais ser mudados no adulto. "Essas últimas, decorrentes do processo de formação da coluna,são as mais difíceis de se aceitar, pois poderiam ter sido prevenidas se diagnosticadas na infância ou na adolescência", explica.

    Com os exames, o médico verifica o grau de interferência da atual estrutura do osso do paciente no funcionamento dos tecidos e órgãos internos. Problemas de coluna – que é bem diferente das dores – são irreversíveis. É preciso aprender a conviver com eles ou, nos casos muito graves, apelar para os recursos cirúrgicos. Em geral, com os recursos certos, como o de um fisioterapeuta ou outra técnica de consciência corporal, é possível aceitar a deformidade nos ossos. "Uma artrose, muitas vezes, existe sem doer", afirma Nelson.
    Nos casos dos adultos com deformidade óssea menos grave mas em que a dor na coluna persiste, o médico indica outros profissionais que possam ajudar a descobrir outras possíveis soluções para as tensões musculares.

    sexta-feira, 9 de setembro de 2011

    Você sabe o que é Polissonografia?

    Vamos saber mais sobre este exame que pode diagnosticar distúrbios do sono.

    1- O que é Polissonografia ?

    Polissonografia é um exame que faz o registro completo da atividade elétrica cerebral, da respiração e de sinais indicativos de relaxamento muscular, movimentos oculares, oxigenação sanguínea, batimento cardíaco, conforme o objetivo do estudo do sono. A Polissonografia é indicada para diagnóstico de diversos distúrbios do sono, incluindo Apnéias e Roncos. Assim, é útil para o diagnóstico de insônia e dos distúrbios respiratórios do sono, sonambulismo, terror noturno, ranger de dentes (bruxismo), fibromialgia e outros.


    2- Como é realizada a Polissonografia ?

    A polissonografia é realizada sob a supervisão de profissional técnico especializado. O paciente deve dormir com sensores fixados no corpo e que permitem o registro de diversas funções durante o sono. Os sensores (ou eletrodos) são fixados de maneira a permitir ao paciente movimentar-se durante o exame, não atrapalhando o sono.


    3- Qual o equipamento ideal para realizar a Polissonografia?

    O registro polissonográfico pode ser realizado em um equipamento analógico ou digital. O mais importante é que este ofereça recursos tecnológicos seguros para um registro de boa qualidade.


    4- Quais são os procedimentos para se realizar uma Polissonografia?
     
    Um profissional irá recepcioná-lo e iniciar os procedimentos para realização do exame, será solicitado o preenchimento de alguns questionários pré-exame. O paciente será, então, encaminhado para o quarto onde irá dormir e as luzes serão apagadas, iniciando-se, assim, o registro polissonográfico. O profissional acompanhará o registro, intervindo sempre que necessário. Pela manhã, encerra-se o registro, e são retirados os eletrodos, será solicitado o preenchimento de um questionário do pós-exame e a seguir o paciente é liberado. O registro será analisado por médico, e emitido um laudo que o paciente deverá encaminhar ao médico solicitante podendo ser retirado o resultado pela Internet.


    5- Quem deve laudar a Polissonografia?

    O médico que interpreta uma polissonografia deve ser habilitado e experiente na análise dos sinais biológicos registrados como o eletrocardiograma , eletroencefalograma, etc.

    6- Como é interpretada a Polissonografia ?

    O estagiamento da polissonografia segue a proposta de RECHTSCHAFFEN and KALES, de 1968. Os parâmetros mínimos para a realização do estagiamento do sono são o eletrencefalograma, o eletro-oculograma e o eletromiograma sub-mentoniano. O sono e´ divido em Sono com Movimentos Oculares Rápidos (Sono REM) e Sono sem Movimentos Oculares Rápidos (Sono NREM), que por sua vez é ainda sub-dividido em sono fases 1, 2, 3, e 4, conforme o sono se torna mais profundo. Cada uma destas fases apresenta características próprias, e o seu conhecimento é fundamental para a adequada interpretação da polissonografia. Quando se avaliam eventos relacionados ao sono, a interpretação correta da polissonografia se torna ainda mais importante, pois esta avaliação baseia-se no tempo que o paciente efetivamente dorme, e não em todo o tempo que é registrado. Além disso, alguns eventos registrados podem ser normais em algumas fases do sono e anormais em outras.


    7- Quais as vantagens da Polissonografia ?

    A polissonografia oferece várias vantagens. Uma delas é que permite identificar diversas alterações intrínsecas do sono, assim como distúrbios relacionados ao sono, como é o caso dos distúrbios respiratórios. As múltiplas variáveis registradas na polissonografia tornam a interpretação do exame mais fácil. A polissonografia permite ainda um ajuste mais flexível dos parâmetros avaliados, permitindo assim avaliar melhor as repercussões respiratórias sobre o sono e vice-versa. Outra vantagem é presença do profissional técnico, que pode intervir durante a realização do exame, sempre que necessário, além de ser importante para dar todo o apoio necessário ao paciente. A presença do profissional técnico permite ainda o ajuste na pressão do CPAP (aparelho para auxiliar a respiração de pessoas que tem Roncos e Apnéias do Sono) quando necessário.


    8- O que o paciente precisa no dia do exame de polissonografia ?
    - Vir de cabelo limpo e seco lavado somente com shampoo, sem gel e sem condicionador

    - Babear-se (Somente para paciente que não usa barba)

    - Jantar normalmente no dia do exame, evitar o consumo de café puro, refrigerante e cafeinados

    - Trazer objetos de higiene e uso pessoal

    - Trazer pijama de preferência aberto na frente, ou que tenha gola larga

    - Trazer toalha de banho

    - Se estiver tomando medicação, continuar tomando normalmente, anotar os nome e trazer no dia do exame

    - Não deve trazer acompanhante

    - Se tiver alergia a acetona ou colódio elástico, deve- se informar está condição e, nesta condição o exame não será realizado

    - Não ingerir bebida alcoólica, refrigerante e cafeinados (48 hs antes do exame)
    Obs.: - Trazer guia de autorização, pedido médico, carteirinha do convênio, RG.
    - A validade da guia e do pedido médico e em geral de 30 dias, a partir da data de emissão.

    Fonte: Sono.