quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Crianças obesas podem ter mais sonolência durante o dia



Crianças obesas, asmáticas, ansiosas ou depressivas estão mais propensas a desenvolver EDS - sigla do inglês para designar sonolência excessiva durante o dia, de acordo com pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos.

O estudo, publicado no periódico Sleep, foi feito em duas fases. Na primeira, um questionário de triagem para identificar crianças com alto risco de distúrbios respiratórios do
sono
(como apneia do sono) foi enviado aos pais de cada aluno, da pré-escola até a quinta série, em quatro distritos escolares dos Estados Unidos. As perguntas pediam informações gerais sobre o sono de seus filhos e padrões comportamentais.

Na segunda fase, os pesquisadores escolheram aleatoriamente 508 crianças. Depois, registraram a altura, peso, IMC e circunferência abdominal de cada criança. Todas elas passaram uma noite no laboratório, onde foram testadas para apneia do sono - definida com, pelo menos, cinco segundos de interrupção de respiração durante o sono.

Nessa etapa, os pais completaram um questionário sobre o quão sonolenta o filho é durante o dia. A criança foi considerada uma portadora de EDS quando houve resposta positiva para uma ou ambas as seguintes questões: "Seu filho tem problemas com sonolência durante o dia?" e "Algum professor ou outro supervisor comentaram que seu filho parece sonolento durante o dia?".

Das 508 crianças analisadas, 77 possuem EDS, o equivalente a 15%, onde 51,8% são meninos. Os pesquisadores perceberam que tamanho da circunferência abdominal, histórico de asma positivo, uso de medicação para asma, azia e sintomas de ansiedade e
depressão estão significantemente associados à sonolência durante o dia.

Segundo os estudiosos, fatores metabólicos exercem forte influência sobre o EDS. Assim, eles acreditam que a perda de peso da criança obesa, tratamento da asma e dos sintomas de ansiedade e depressão farão parte do tratamento da sonolência diurna.

Combata a obesidade infantil mudando o café-da-manhã de seu filho
O café da manhã tem grande importância para a saúde. Quando bem feito, garante energia de qualidade durante todo o dia e traz benefícios para o apetite, o metabolismo e a produção de insulina. A maioria dos cereais para crianças são superadoçados e não se classificam como escolha inteligente. Leite, achocolatados, queijo, pão integral, frutas, cereais sem suplementos e sem excesso de açúcar são opções mais indicadas.

Caixas coloridíssimas e brinquedinhos de brinde podem chamar a atenção de seus filhos, mas os pais devem ficar de olhos abertos para evitar problemas. Os cereais produzidos para crianças são os que mais contêm açúcar, sódio, carboidratos e calorias por grama em comparação a outros cereais matinais, deixando de lado as proteínas e fibras alimentares. Por isso, pense nessas opções antes de escolher um cereal e melhore a saúde de seu pequeno.



Fonte: Minha vida

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aparelhos eletrônicos atrapalham o sono, diz estudo


Um estudo divulgado nesta segunda-feira indica que as pessoas nos Estados Unidos estão tendo dificuldades para conciliar o sono devido ao uso de aparelhos eletrônicos antes de dormir. Um estudo da Fundação Nacional do Sono indicou que 95% dos americanos jogam videogames, veem televisão ou utilizam telefones ou laptops antes de ir para a cama.

O estudo revela que as telas que emitem luzes são utilizadas de forma intensa durante o momento crucial antes de dormir — disse Charles Czeisler, da Escola Médica de Harvard.

A invasão destas tecnologias pode contribuir na alta proporção de pessoas que responderam que dormem menos do que precisam — afirmou.

O brilho de um monitor ou das telas de aparelhos portáteis suprime a liberação do hormônio que promove o sono, a melatonina, e estimula o estado de alerta, o que torna mais difícil conciliar o sono, de acordo com Czeisler.

A pesquisa mostrou que 43% das pessoas de 13 a 64 anos sentem que raramente ou nunca têm uma noite de sono satisfatório durante a semana de trabalho.

Os mais velhos são mais propensos a ver televisão, enquanto os mais jovens costumam optar por computadores, smartphones ou vídeogames, de acordo com o estudo.

Os pesquisadores suspeitam que o uso de smartphones, computadores e vídeogames é mais estimulante do que ver passivamente televisão e dificultam ainda mais a hora do sono.


Fonte: Zero Hora

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Sonolência Excessiva tem causa!


Narcolepsia é um distúrbio do sono caracterizado por sonolência excessiva durante o dia, mesmo quando a pessoa dormiu bem à noite. Os ataques de sono podem ocorrer a qualquer momento e em situações inusitadas: em pé dentro de um ônibus, durante a consulta médica, dirigindo o automóvel, ou operando máquinas, por exemplo.

O sono normal começa com o desligamento do controle muscular. Nessa fase, é um sono de ondas lentas. Cerca de hora e meia depois, a pessoa entra na fase do sono REM, na qual a atividade do cérebro é intensa e os olhos se movimentam. Os portadores de narcolepsia saltam a etapa do sono de ondas lentas e entram direto, subitamente, na de sono REM.

Causas
Fatores genéticos estão envolvidos na narcolepsia, que é causada por alteração no equilíbrio existente entre algumas substâncias químicas (neurotransmissores) do cérebro, responsáveis pelo aparecimento do sono REM em horas inadequadas.

Em geral, o distúrbio está associado a um alelo ligado ao complexo maior de histocompatibilidade, ou seja, a uma proteína relacionada com a sonolência excessiva durante o dia. Em cães, o gene responsável pela narcolepsia já foi isolado.

Pancreatite é uma inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crônica. O consumo de álcool está diretamente associado à maioria dos casos da doença.

A cataplexia, isto é, a perda súbita e reversível da força muscular durante a vigília, é o único sintoma exclusivo da narcolepsia. Os outros são: sonolência diurna excessiva, anormalidades do sono REM, paralisia muscular e alucinações hipnagógicas.

Diagnóstico
A polissonografia e o teste de latências múltiplas são dois exames de laboratório importantes que ajudam a estabelecer o diagnóstico da narcolepsia, que é diferencial, porque considera as características de outros distúrbios do sono, como a apneia e a insônia, por exemplo.

Tratamento
A pessoa com narcolepsia pode apresentar vários episódios de sono irresistível durante o dia. Se tiver a oportunidade de tirar um cochilo quando isso acontecer, provavelmente acordará mais disposta, porque esses cochilos costumam ser reparadores.

Os tratamentos da sonolência excessiva e da cataplexia são diferentes, mas os remédios indicados para um caso podem melhorar também o outro.

Uma substância nova chamada motofanil, além da vantagem de não provocar efeitos colaterais importantes sobre o sistema cardiovascular, tem-se mostrado eficaz para deixar a pessoa mais alerta. Já os antidepressivos agem melhor sobre a cataplexia. Às vezes, a solução terapêutica é combinar doses menores das duas classes de medicamentos (estimulantes e antidepressivos).

Recomendações
* Procure organizar sua agenda para tirar um breve cochilo, que é sempre reparador, nas crises súbitas de sono que ocorrem nos casos de narcolepsia;

* Esteja atento: a fraqueza muscular (cataplexia) pode ser desencadeada, quando a pessoa leva um susto ou acha graça em alguma coisa e dá risada;

* Lembre-se de que tratar a narcolepsia é importante para afastar o rótulo de preguiçoso e dorminhoco que incomoda tanto os portadores do distúrbio;

* Saiba que a narcolepsia não é uma doença grave, mas pode pôr em risco a vida das pessoas que dirigem carros ou operam máquinas;

* Evite ingerir bebidas alcoólicas ou outras substâncias que induzem o sono, pois só ajudam a piorar o quadro.


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pesquisa liga privação de sono a maior consumo de comidas calóricas


Pessoas que se sentem sonolentas durante o dia podem ter mais dificuldades para resistir a alimentos com alto teor calórico, é o que mostra uma nova pesquisa americana.

A descoberta, apresentada esta semana durante o encontro da Associação das Sociedades Profissionais Relacionadas ao Sono, que ocorre em Minneapolis, complementa pesquisas que relacionam a privação do sono à obesidade.

Participaram do novo estudo 12 adultos entre os 19 e os 45 anos de idade. Aqueles que sentiam sonolência diurna apresentaram uma queda na ativação da região cerebral que inibe o comportamento (o córtex pré-frontal) ao observarem fotos de alimentos de alto teor calórico – como hambúrgueres, batatas fritas, pizzas, bolos e sorvetes em comparação a imagens de alimentos mais saudáveis e menos calóricos.

“Quando estamos sonolentos, são poucas as chances de conseguirmos controlar o quanto comemos. Possivelmente somos atraídos por alimentos menos saudáveis por não conseguirmos nos controlar tão bem quanto quando estamos bem descansados”, disse William Killgore, professor de psicologia na Escola de Medicina da Harvard e do McLean Hospital, de Belmont, e autor do estudo.

A equipe de pesquisa observou a atividade no córtex pré-frontal através de exames de ressonância magnética funcional. A sonolência diurna foi medida por uma escala padrão que marca a frequência com que o indivíduo cochila em determinadas situações, como ao ler ou assistir TV.


Nenhum dos participantes do estudo sofria de transtornos de sono e todos eles se encaixavam em um padrão normal de sono. Entretanto, quanto mais sonolento o participante, menor a resposta cerebral às imagens de alimentos altamente calóricos. Os participantes mais sonolentos também se mostraram mais propensos a manifestarem fome.

“A privação do sono tem consequências negativas em nosso organismo”, disse Killgore.

A equipe liderada por Killgore pretende expandir o estudo para verificar se os resultados se mantêm em um grupo maior de participantes e como a privação de sono afeta a prática regular de atividades físicas.

O estudo também representa mais uma peça no quebra-cabeça da relação entre sono e peso corporal. Essa é a opinião de Shelby Freeman Harris, diretora do Programa de Medicina Comportamental do Sono do Centro de Transtornos do Sono do Centro Médico Montefiore, de Nova York (EUA).

“Já sabemos que quando não dormimos o suficiente, nossas taxas hormonais são afetadas. Agora vemos que a privação de sono pode também afetar a habilidade de resistir a alimentos calóricos”, disse ela.

Segundo Harris, estudos já haviam mostrado que o sono inadequado leva a um aumento da grelina, hormônio que sinaliza quando devemos comer, e a uma queda da leptina, hormônio que informa nosso organismo quando devemos parar de comer. Ela explica que, com a insuficiência de sono, “temos menos leptina e mais grelina, nos dizendo para continuar a comer. Além disso, o córtex pré-frontal não se encontra em perfeito funcionamento e por isso não pode nos impedir de comer em excesso”.

O conselho da especialista é dormir mais: “Tente ir para cama uma hora mais cedo, limite o consumo de cafeína e álcool e tente se exercitar de cinco a seis horas antes de ir dormir. Precisamos ir desacelerando aos poucos para dormir melhor”.

Para Louis Aronne, diretor do Programa de Controle de Peso do Centro Médico Weill Cornell, de Nova York, as descobertas fazem todo sentido:

“Quando não dormimos o suficiente, hormônios importantes tomam uma direção que levam ao ganho de peso e esta descoberta mostra como este processo ocorre de forma comportamental”, disse ele.

O especialista explica que alimentos ricos em gordura, com alto teor calórico, oferecem uma injeção de energia imediata, mas que não se mantém, fazendo com que as pessoas sonolentas se sintam atraídas por este tipo de alimentos.

“É muito mais difícil seguir um programa alimentar quando não dormimos bem”, disse ele, complementando que alguns pacientes que não conseguem seguir uma dieta em virtude da privação de sono logo conseguem fazê-lo ao terem o sono estabilizado.


Fonte: IG Saúde

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Você sabe o que é oxímetro?

 Oxímetro é um aparelho que mede a quantidade de gás oxigênio no sangue. Muitas vezes essa medida é importante para saber se uma pessoa está absorvendo bem esse gás, porque exitem doenças, principalmente aquelas que afetam os pulmões, em que o oxigênio não consegue chegar ao sangue com facilidade.

É uma aparelho que não causa dor nenhuma, quando precisar fazer um exame a enfermeira ou o médico vai colocar o oxímetro no seu dedo ligado a um dispositivo que parece um pregador e, em segundos, o resultado está pronto. Bem prático e funcional.

A Função principal do Oxímetro é verificar a cor do sangue. Ele mostra quando há muito oxigênio dissolvido no sangue, dai fica uma cor mais avermelhada. Quando há menos oxigênio, ele fica meio azulado.

Para o aparelho, oxímetro fazer a identificação da cor, o oxímetro age como uma lanterna que dispõe de dois tipos de luz diferentes para iluminar a ponta do dedo que está fixada no pregador. A luz emitida pelo oxímetro é forte o suficiente para iluminar o sangue que está no interior dos vasos sanguíneos, sob a pele.

O oxímetro enxerga o infravermelho. Sendo que uma luz do aparelho é vermelha e a outra não tem cor. Quer dizer, dizemos que essa outra que não tem cor porque não conseguimos vê-la, que é chamado de infravermelho.

Isso explica quando o sangue tem bastante oxigenação, absorve mais a luz infravermelha. E quando há pouco oxigênio, é a luz vermelha que é absorvida. A partir desses dados, o aparelho converte a diferença de absorção entre as duas luzes em números que aparecem um pequeno visor. Veja uma foto de um oxímetro medindo.



Curiosidades do homem: em geral, uma pessoa sadia tem de 95-99% de oxigênio dissolvido, esse valor significa a porcentagem do oxigênio do ar que passa para o sangue. Quando estiver medindo menos que isso, fique atento! Alguma coisa não está bem ou, então, você está em algum lugar muito alto, onde, naturalmente, há pouco oxigênio.



Fonte: Not1